A PAZ PARA A HUMANIDADE
A paz
que existe em mim resulta das minhas escolhas, da minha maturidade, do caminho
percorrido e dos meus objetivos para o restante da vida.
Somos
responsáveis por nossa vida, pelos nossos atos e como eles incidirão sobre os
outros. Por isso é importante harmonia, respeito, tolerância, empatia com o
outro, educação, fraternidade, solidariedade, caridade, alegria, bom humor,
caridade para com os desvalidos.
Tudo
isso devemos exercitar na família, no ambiente profissional na vizinhança
próxima, no bairro, nos grupos que frequentamos, na cidade como um todo.
Apesar
de terem ocorrido guerras, como a primeira, a segunda guerra, a guerra fria, os
conflitos entre árabes e israelenses, viver era mais simples. Havia menos
exigências, mais respeito com o ser humano, com os animais, com o planeta.
O avanço
tecnológico que mudou as relações ainda estava em estágio menos avançado,
acreditava-se mais no homem, sua palavra tinha mais força do que aquilo que
representa sua posição na sociedade.
Hoje as
famílias interagem menos, embora possam estar em um mesmo ambiente. A
tecnologia e as redes sociais desempenham um papel muito importante, que afasta
os membros que estão próximos, as pessoas acabam não conhecendo o pensamento,
os desejos e os sonhos dos filhos.
Por não
ter a afetividade e a autoridade dos pais, muitos filhos enveredam por caminhos
difíceis tortuosos, algumas vezes sem volta, da droga, do tráfico e da
violência.
O que
encontramos nas cidades como um todo e hoje não mais apenas nas periferias, é o
que acontece no macro cenário global.
Brigas, intolerância, incapacidade de dialogar, preponderância dos
interesses dos grandes, das fortes economias, intolerância, sobretudo, radicalismo
religioso.
É
inconcebível os conflitos no Afeganistão, a Guerra na Síria, o conflito entre
cristãos, muçulmanos, judeus, os grupos radicais matando e mostrando na
televisão os assassinatos.
Crimes
hediondos acontecendo no mundo, em regiões áridas, pobres, contra as mulheres,
crianças, patrimônio universal, tudo sendo destruído sem respeito pelos
antepassados, por outras culturas, em nome de um ódio insano ou de uma sede de
poder cada vez maior
Quanto ainda
durará a humanidade?
Destruirão uns aos outros implacavelmente, destruirão o
planeta com seu poderio bélico, químico e nuclear?
Quando o homem olhar para dentro de si mesmo e se
conhecer, quando deixar de ser ambicioso, cínico, frio, e almejar para os
outros o bem teremos em pequena nesga de esperança de que a humanidade mude.
Há quem diga que através da guerra alcançamos a paz, eu
não creio nisso.
Só quando o homem aprender a dividir as conquistas, o
conhecimento, ter consciência que o que nos rege é universal, que nada pode ser
feito em um ponto que não tenha reflexo no todo, que a lei do retorno é
implacável, que a energia que nós emanamos é a que receberemos de volta, o
homem passará a entender a sua responsabilidade para que objetivos universais,
legais e justos sejam obtidos.
A PAZ é
fruto de uma consciência expandida, de uma consciência cósmica que ainda
estamos carentes, embora muitos a busquem eternamente.
Isabel Cristina
Silva Vargas
Pelotas/RGS/Brasil
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