Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas / RS
Calo
Quando vejo que o embate
é perda de tempo e não produzirá resultados positivos;
Calo, diante da beleza fulgurante
que não necessita de palavras;
Calo diante da verdade que prescinde
de qualquer complemento.
Calo, quando nada posso acrescentar
para diminuir o sofrimento do outro.
Calo diante do silêncio sepulcral
quando não há mais nada a fazer.
E as palavras são inúteis.
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terça-feira, 13 de novembro de 2018
MEU TEXTO EM ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS 167/CBJE
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