Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas / RS
Medo de si mesmo
Ficar de luz acesa
Para olhar ao redor E não ver o próprio interior É ter medo de si mesmo.
É querer decodificar os barulhos da noite,
E não ouvir as batidas do coração Que clama por sintonia Para preencher o vazio interior.
O dia é repleto de sons conhecidos,
A noite emite sons dissonantes Entremeados de profundo silêncio Cujo ouvido perturbado não reconhece.
São gritos, sussurros, murmúrios
De vozes internas desgastadas pelo tempo. Ou serão gritos de socorro Emitidas por almas perdidas? |
quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
MEU TEXTO EM ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS 169/CBJE
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