domingo, 29 de abril de 2018

TEXTO 38/2018/ GESTO PARA A PAZ


Gesto para a PAZ

Milhões de seres vivem separados
embora sejam irmãos de alma.
Cresceram juntos,pensaram semelhanças
Construíram sonhos,planejaram futuro.

Poderia ser uma só pátria
uma única nação,uma grande família.
Desavenças, desinteresse -sim- os
desgregaram,
por anos à fora até quase perder a esperança.


Medo de esquecer a fisionomia do irmão,
a voz da mãe,o sorriso amigo.
Medo do futuro competitivo,
Medo do aniquilamento físico e emocional.

Mas,um dia a esperança ressurge.
De um simples aperto de mão.
Um olhar nos olhos, uma trégua.
Um raio de luz desponta.

Sejamos otimistas ,aplaudamos o gesto.
Convoquemos todos à pausa.
Vamos conversar e restabelecer o diálogo.
Vamos promover a sonhada PAZ.

Isabel C S Vargas
29.04.2018

TEXTO 37/2018/ MÃE ETERNA


MÃE ETERNA


Minha mãe é saudade 
de um tempo que já passou.
Tempos difíceis...
Mas, ela toda esperança e amor.
A mantive sempre junto à mim.
Ela se foi ,mas suas raízes
permanecem em mim.


Isabel C S Vargas
29.04.2018

sábado, 28 de abril de 2018

OS CONFRADES DA POESIA 96/ABRIL 2018


O mundo tem fome de amor

Todo ser que nasce tem fome de alimento.
Que é saciada pelo leite materno. Benção!
De carinho ofertado pelo toque suave da mãe.
Tem necessidades materiais e imateriais.

A criança cresce e as necessidades aumentam.
Os custos aumentam proporcionalmente.
 Para muitos, o poder de aquisição é nulo.
As necessidades se intensificam. Solidariedade se impõe.

Criança precisa de família, alimento, roupa.
Criança necessita de aconchego, beijo, abraço,
Afago, segurança e educação, a falta compromete o futuro.
Compromisso de todos é a salvação.


 A sociedade é injusta com os mais necessitados.
E as crianças precisam de justiça, escola.
Para não comprometer o futuro da humanidade.
Amor, partilha e responsabilidade é a ordem natural.

Isabel C S Vargas
Pelotas/RS/ Brasil

MEU TEXTO EM CONTOS FANTÁSTICOS 2018


Isabel Cristina Silva Vargas 
Pelotas / RS


Minhas avós em minha vida

Vou falar de duas mulheres que  nasceram no final do século  XIX e faleceram  na segunda  metade do século  vinte. Uma, quando eu tinha por volta de uns onze anos de idade  e, a outra quando eu tinha vinte e cinco anos.Esta, mãe  de minha mãe.
Ambas foram muito significativas em minha vida. Da primeira lembro as comidas extremamente deliciosas que comia em sua casa,da sua paciência em conviver com meu avô, um tirano, de acordo com minhas lembranças.
Lembro que sofria muito de tosse e falta de ar. Não  sei precisar ,hoje , sua enfermidade, creio que algo como bronquite,asma.
Lembro de sua fala em uma ocasião  em que meu pai contara a ela que eu desejava fazer curso de Direito e não o magistério como suas irmãs  ao que ela ,prontamente respondeu: -Deixa a menina ser o que quiser. Ideia libertária  em uma época  que a profissão indicada para as mulheres, como concessão era ser professora.
A despeito do que dizia, comecei minha vida profissional no Magistério, antes mesmo de terminar o Curso  Normal  em meados de 1970.Neste mesmo ano entrei para a Faculdade de Direito.
A outra avó ,Mariana, foi  muito amada.
Foi meu exemplo de pessoa,de mulher,que depois transferi para minha mãe. Teve onze filhos,dois quais quatro morreram. Criou sete com muita determinação  e amor. O respeito dos filhos era algo maravilhoso.
Ensinou-os a ler e escrever em casa.
Pobre,meu avô  era funileiro,  ela cuidou de todos como uma leoa .Com amor e disciplina.
Com a morte de meu avô  em 1958 , após um período de enfermidade, que eu acredito ter sido esclerose, eu com seis para sete anos, diria que ela entregou os pontos,deixou a batalha da vida para os mais novos.
Ela era obesa, quase não enxergava devido ao que deveria ser catarata.
Passou a viver na cama e ali permaneceu durante dezoito anos.
Seus filhos revezavam-se no cuidado,cada turno um ficava com ela para os demais trabalharem,tanto os homens como as mulheres.Era uma dedicação, carinho ,respeito e amor inigualáveis.
Faleceu em casa. Seu coração  foi ficando fraquinho,fraquinho  até  que partiu com mais de 90 anos.
O mais impressionante de tudo.é  que nunca a ouvi reclamar,nunca ouvi uma queixa sequer.
Vivia com o radinho de pilhas na cama para inteirar-se do que se passava.
Eu a amava muito, assim.como todos que a cercavam.
Hoje tenho cinco netos. A mais velha, Marina, tem dezoito anos. Como minha filha divorciou-se quando ela tinha cinco anos, ela e a mãe  moraram comigo até  os seus quatorze anos.É  como se fosse minha filha.
Acompanhei-a desde a barriga da mãe. Escutávamos música  juntas e minha filha mostrava a barriga agitando-se com seus movimentos.
No seu primeiro dia de aula estava junto, nas apresentações  no colégio, na catequese,na dança,  no médico, tudo,enfim.
Sinto que o amor que ela tem por mim é  grande como o meu por ela.Sinto na sua preocupação  comigo, nas suas palavras, na sua disponibilidade com relação a mim na nossa ligação por todas as perdas  que juntas passamos.
Frequentemente, declaramos nosso amor uma à outra e creio que fui eu que a ensinei a externar os sentimentos.
Certa vez coloquei uma música que escutávamos quando ela estava na barriga de minha filha e ela ,prontamente, disse:-Ah, vó ,essa não que é  muito triste.E era mesmo.Talvez ela já tivesse demonstrado isso é nós  achávamos  que ela gostava.
Amo meus outros netos,um casal da minha filha mais velha, mas eles são  pequenos, o Otávio  com cinco anos e a Amanda com três e os irmãos de Marina, gêmeos  de cinco anos, Francisco e Augusto.
Desejo que todos eles sejam muito felizes.E que eu permaneça  viva em seus corações  quando eu não estiver mais aqui. Isso para mim é  sinônimo de eternidade.


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MEU TEXTO EM GRANDES NOMES DA POESIA BRASILEIRA 2018


Isabel Cristina Silva Vargas 
Pelotas / RS


Eu vejo poesia

Eu vejo poesia no olhar infantil,
Nos cabelos brancos do idoso,
Na inquietude da adolescência,
Na sabedoria da maturidade.


Eu vejo poesia
Na busca do adulto,
Na aceitação do caminho percorrido,
Na insatisfação que refaz rotas,
E cria um caminho diferente.


Eu vejo poesia
No riso sincero,
Na lágrima não contida
Nos ombros que carregam fardos
Nas mãos que ajudam solidárias.


Eu vejo poesia
No pássaro que voa nas alturas,
No ser que vive no solo.
A poesia está no coração sensível,
Na beleza das diferenças,
Nos caminhos que nos tornam mais humanos.


MEU TEXTO EM ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS 161

Isabel Cristina Silva Vargas 
Pelotas / RS


O outono e eu

Identifico-me com o outono.
É a estação que representa
A atual fase de minha vida.


A tonalidade das folhas das árvores 
Proporcionam um espetáculo ímpar.
No solo formam um majestoso tapete
De uma cor dourada esplendorosa.


O outono dá significativa lição  de desapego,
Que me esforço por imitar.
Seus troncos e galhos nus
Abrem espaço para o novo surgir.


Eu insisto em me apegar
Com medo de tudo que representa mudança.
Ela pode trazer dor, desassossego.
E eu cansei das dores que vivo..


Tive que me curvar ante elas,
Aceitá-las para seguir em frente.
A sabedoria da aceitação 
É  parte importante do ciclo.


Despojar-se dos pesos  
Faz o broto voltar mais forte,
Tudo de renova, a seiva e as folhagens.
Eu conseguirei me renovar?
A primavera achará  lugar em mim?


sexta-feira, 20 de abril de 2018

TEXTO 36/2018/ SALVAI AS POPULAÇÕES ANIMAIS!!!

O planeta terra é a casa de todos nós.
Preservá-lo é nosso dever maior.
Sem o planeta cuidado pelo homem, 
A vida de todos os seres está em risco.
                             II
Dos cuidados com a água, com o meio ambiente
Dependem todos os seres vivos existentes.
Preservar a floresta, os rios e as espécies animais
Depende o equilíbrio da vida humana e animal.
                           III
Homens irresponsáveis praticam caçadas, 
Dizimam espécies animais selvagens e domésticos.
Só o homem é capaz de matar por diversão.
Animais matam por sobrevivência.
                          IV
Urge que os homens evoluam 
Deixem de aniquilar com a fauna 
Valorizem a diversidade do planeta
Vivam com respeito aos mais diversos seres.
                            V
Cuidar de todos os animais ocorre em inúmeros locais
Cujas pessoas são conscientes e responsáveis 
Pela vida alheia seja  animal ou humana.
Salvar as espécies é cuidar do planeta Terra.
                            .....
Isabel C S Vargas
20.04.2018

PUBLICAÇÃO DIÁRIO DA MANHÃ 11/2018/ SOBRE VIVER



SOBRE VIVER






Vida sopro divino que não se explica.
Explicar a vida é insignificante
Diante do que é viver,
Desfrutar das inúmeras possibilidades.
Queixar-se que a vida é ruim
Sem olhar ao redor e perceber
Como somos afortunados diante do outro.
É imperdoável, mesquinho e fútil.
Ter uma família é bênção,
Amar é maravilhoso,
Ter filhos é prenúncio de eternidade,
Ter um trabalho é mérito,
Aprender sempre é evolução,
Ajudar o outro é ser solidário,
Sorrir, conviver, partilhar é o melhor da vida,
Cuidar de si, amar os animais
E preservar o planeta é lucidez,
Ser grato por tudo é sabedoria.



Isabel C S Vargas
Pulicado no Diário da Manhã/Pelotas/RS
Data:2018.04.19/Quinta-Feira/Página 15

CONTOS FANTÁSTICOS 2018



                                                      AUTORES JÁ SELECIONADOS

                                    http://www.camarabrasileira.com.br/contosfantasticos18.html



Alberto Magno Ribeiro Montes  (18/04/1953) - Belo Horizonte / MG
Aposentado
Conto: New York, New York

Beatriz Brandt Weiser (14/01/1968) - Florianópolis / SC
Engenheira
Conto: Mais ou menos verdade


Ediloy A. C. Ferraro(12/06/1957) - São Paulo / SP
Advogado
Conto: Nelly, a Catharina


Francisco Martins Silva(10/12/1974) - Uruçuí / PI
Professor
Conto:
 Um poema para Cora C0ralina

Helena Maria S. Matos Ferreira  (20/05/1949) - Guapimirim / RJ
Professora
Conto: Providência não é coincidência


 Iane Giselda de Cougo Souto  (18/10/1962) - Florianópolis / SC
Professora
Conto: Amor sublime


 Isabel Cristina Silva Vargas  (26/11/1951) - Pelotas / RS
Aposentada Serv. Público - Advogada
Conto: Minhas avós em minha vida


http://www.camarabrasileira.com.br/cofan18-009.html

 José Faria Nunes (07/12/1948) - Caçu / GO
Jornalista
Conto: O vulto


Maria Rita de Miranda  (5/02/1951) - São Sebastião do Paraíso / MG
Professora
Conto: O Vice


 Marina Moreno Leite Gentile  (6/04/1958) - São Paulo / SP
Corretora de imóveis
Conto: A caixinha de música


Neri França Fornari Bocchese (3/08/1947) - Pato Branco / PR
Professora
Conto: O sumiço da medalha


 Otaviano Maciel de Alencar Filho  (14/09/1966) - Fortaleza / CE
Servidor público
Conto: Alô!


Paulo Provençal (15/02/1969) - Campinas / SP
Livreiro
Conto: Glúteos em vez de neurônios

Romilton Batista de Oliveira  (15/12/1965) - Itabuna / BA
Professor / Doutor em Cultura e Sociedade
Conto: Novos tempos


 Rosemary Gobbo Duarte (3/06/1943) - Campinas / SP
Professora
Conto: Infausto acontecimento


 Rubens Alves Ferreira  (17/06/1963) - Taguatinga / DF
Funcionário público
ContoBartolo (20 V e B B)